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  • 15 de Julho, 2024

    História do Sono: como dormiam os nossos antepassados?

    Dormir é uma parte essencial no dia-a-dia dos humanos e animais. Mas ficaria surpreendido se soubesse que nem sempre os nossos hábitos de descanso se assemelharam aos que temos atualmente? Venha aprender tudo sobre o tópico.

     

    O sono bifásico e a Revolução Industrial

    Cientistas e historiadores tentam há décadas chegar a um consenso sobre o tipo de sono ideal. Mas e se lhe dissermos que além de um fenómeno natural, a forma como dormimos é resultado de condições culturais, sociais e ideológicas?

    Ao longo da história, o descanso variou de acordo com classe social, ocupação e região do globo. Por exemplo, antes da Revolução Industrial o sono teria uma tendência para ser bifásico, ou seja, em duas fases. Entre o primeiro e segundo sono, existiria um intervalo dedicado ao lazer, oração ou a pequenas atividades domésticas. Porém, o despertar da Revolução Industrial tornou impossível que esta continuasse a ser a norma. Primeiramente, porque foram implementados horários de trabalho extenuantes, com horas de entrada e saída estipuladas. Depois porque o avanço tecnológico da luz elétrica tornou possível que o trabalho fosse realizado a qualquer hora, independentemente do sol brilhar no céu.

     

    O estudo do sono da Grécia Antiga até à atualidade

    Foi em 450 AC que o médico grego Alcmaeon fez alguns dos primeiros esforços para determinar a origem do sono, com crenças que este estado de inconsciência se devia à falta de circulação do sangue.

    Com a passagem dos séculos, o Renascimento viu também uma mudança nos hábitos de descanso, com classes sociais mais abastadas a dormirem agora com colchões, roupa de cama elaborada e a verem o sono como um momento de descanso essencial.

    Contudo, é de reforçar que esta mudança aconteceu principalmente na nobreza e burguesia, já que o povo dormia muitas vezes numa única cama improvisada, com o objetivo de conservar calor e garantir segurança.

    Com o sono e as suas características misteriosas a serem continuamente estudadas, foi já no século XX que o médico moldavo, Nathaniel Kleitman, descobriu o sono REM, após estudos contínuos sobre a consciência e os efeitos da privação de sono.

    Umas décadas mais tarde, nos anos 80, foram finalmente traçadas as conexões entre ritmo circadiano e a duração do sono, a relação entre o descanso e a memória, assim como a confirmação da necessidade biológica do sono.

     

    Dormir na atualidade

    Com a popularidade crescente da cafeína, tecnologia na hora de ir para a cama e outros estimulantes, é normal que o nosso sono acabe por sair prejudicado. Assegure que está a descansar corretamente seguindo uma higiene de sono saudável e escolhendo o colchão certo para si.